A Mão do Pai
Certa vez, um pai caminhava com seu filho por uma trilha na mata. O menino, curioso e cheio de energia, corria na frente, observando os pássaros, as árvores e os pequenos animais que cruzavam o caminho. Em certo ponto, a trilha ficou estreita e perigosa. O pai, percebendo o risco, chamou o filho e disse:
— Filho, me dê a sua mão.
O menino respondeu:
— Não, pai! Eu consigo sozinho!
O pai respeitou, mas caminhava logo atrás, atento a cada passo do filho. Bastaram poucos minutos para que o garoto escorregasse em uma pedra solta e caísse, ralando o joelho.
Chorando, ele estendeu a mão e disse:
— Pai... me ajuda?
O pai o levantou, limpou o machucado com carinho e segurou firme sua mão.
— Está vendo, meu filho? Eu não queria te impedir de caminhar, só queria caminhar com você.
Daquele ponto em diante, o menino não soltou mais a mão do pai. E mesmo quando tropeçava, sabia que não cairia, pois havia alguém ali, pronto para segurá-lo.
Moral da história:
O amor entre pai e filho não está em impedir quedas, mas em estar presente para ajudar a levantar. Às vezes, o orgulho nos faz querer caminhar sozinhos, mas a verdadeira força está em reconhecer quando precisamos de uma mão para nos apoiar.